Com quem tens derramado o coração?

Os Vampire Weekend têm uma grande estrofe numa das suas canções. Traduzindo toscamente para português, vai assim:

A raiva quer uma voz:
As vozes querem cantar
Os cantores harmonizam
Até não conseguirem ouvir nada

É uma grande sequência, que pode ser aplicada a nós. Estejamos nós a defender grandes causas, estejamos nós a defender péssimas, queremos muito é falar. E é fácil que queiramos falar tanto que cheguemos ao ponto de deixar de ouvir.

Ainda que tenha um bonito nome judeu (Ezra, ou Esdras no português), não estou aqui para aplicar verdades cantadas pelo vocalista dos Vampire Weekend, mas da Palavra de Deus. Em Provérbios 18:2 encontramos esta passagem:

“O insensato não tem prazer no entendimento, senão em externar o seu interior.”

Podemos parafrasear e dizer que os tolos não estão assim tão interessados em ser sábios, e um dos sintomas é a vontade que abafa todas as outras de exteriorização das suas opiniões. Uma compulsão que o tolo considera incontrolável de dizer o que lhe vai na mente.

Revejo-me nesta triste caricatura. Trago à memória a quantidade de conversas que não foram conversas, porque estava só à espera que a outra pessoa se calasse para dar a minha opinião.

Curiosamente, a Bíblia tem mais a dizer acerca de exteriorização e derramamento das coisas que temos no coração. No Salmo 62:8 somos convidados a derramar os nossos corações a Deus, porque ele é o nosso refúgio. A oração é isso também.

A resposta está sempre no que Deus faz por ti, e não no que tu fazes por Deus ou pelos outros. Podes ter muitas opiniões que derramas a todos, mas, se não te derramas a Deus, a Bíblia chama-te insensato. Tem-me chamado a mim, muitas vezes.

Uma pessoa que derrama o seu coração a Deus não tem necessidade de derramar as suas palavras aos homens. Quando experimentas derramamento com Deus podes experimentar a moderação com os homens. E, na hora de então usares as palavras, vais querer falar da Palavra que te conquistou.

Jesus é a nossa resposta e o que deve moderar e encher as tuas respostas. É isso que celebramos na Páscoa: Jesus é a resposta. Vamos harmonizar a louvá-lo.

[Texto de Manel Ferreira]

Se Jesus Não É Deus O Natal Não É Uma Festa

o segundo sermão do Advento, à boleia da palestra e sermão do Pr. Tiago Oliveira em 2016 – “Se Jesus Não Foi Homem O Natal Não É Uma Festa” – vamos fazer o ponto complementar – “Se Jesus Não É Deus O Natal Não É Uma Festa” – tabernaculando no prólogo de João. A Pessoa do Filho está muito além da compreensão mas, porque a Bíblia é clara, não deve estar longe da nossa afirmação. Jesus é Deus. Se não fosse, o Natal não era uma festa.

Evódia, Não Brinques Com O Corpo De Cristo

Amor Para Turista Ver

O Que Menos Conta é a Intenção

Filho Mau a Casa Torna

Seguimos para o penúltimo sermão da série nas parábolas de Jesus, para uma das parábolas mais queridas de muitos – a parábola do Filho Pródigo. Os dois filhos, por razões diferentes, estavam afastados do Pai, também por não perceberem que o prémio maior era ele mesmo. A nossa maldade afasta-nos do Pai, mas a nossa bondade também.

Ter Calibradas as Ordens e Insignificantes as Origens

Jesus continua a ensinar-nos acerca do Seu reino e hoje convida-nos a olhar para o que é pequeno para compreender melhor aquilo que é grande. Somos declarados justos a cem por cento por Deus quando nos dá a fé em Jesus, mas o crescimento é gradual e crescente.Temos expectativas realistas e ajustadas em relação ao que Deus nos pede na fase de crescimento em que estamos?

Sem Deus, A História É Só história